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Edição do International Press de 11 de agosto de 2011

Capa do International Press de 11 de agosto de 2011

Capa do International Press de 11 de agosto de 2011

Alguém lembra do caso dos brasileiros mortos em Fukui, em 1997? Hoje o jornal local de Fukui relembrou a história. O japonês Yoshizumi Ishikawa, 32, condenado à prisão perpétua pelo crime, tentou recorrer da sentença mas teve o pedido negado pelo Tribunal Superior.

O crime aconteceu no dia 11 de abril de 1997. Ishikawa matou o casal Carlos Alberto Osako e Masayo Fujiharu, ambos com 30 anos de idade, depois de receber deles uma quantia no valor de ¥ 300 mil (R$ 6.567) para abrir uma empreiteira. O corpo deles foi abandonado em uma montanha de Maruoka (Fukui).

O caso veio à tona cinco dias depois, quando os corpos foram descobertos. A Polícia de Fukui prendeu Ishikawa, que era o chefe das vítimas. Apesar de negar a acusação, a Promotoria descobriu que Ishikawa tentou trocar o tatame do apartamento do casal após o crime e tinha pedido ajuda dos amigos para escapar das acusações. Mesmo sem ter encontrado a prova do crime, em agosto de 2001 Ishikawa foi condenado à prisão por tempo indeterminado pelo Tribunal Regional de Fukui. Tanto a Promotoria como o réu recorreram da sentença.

O segundo processo foi realizado no Tribunal Superior de Nagoya (Aichi), que manteve a pena de prisão por tempo indeterminado. Os advogados de Ishikawa haviam levado a causa ao Tribunal Superior, que também manteve a sentença.

Você sabia?

muki choueki (無期懲役) significa pena de prisão perpétua ou prisão por tempo indeterminado. No caso do Japão, o réu tem chances de sair da cadeia e receber liberdade condicional após cumprir 10 anos de cárcere, desde que preenche um critério de requisitos.

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