As fortes chuvas deste mês de julho fizeram vítimas em 25 províncias, como Kumamoto, Gifu, Shimane e Nagano. O número de mortos chegou a 78, enquanto seis continuam desaparecidos. Segundo o site do Gabinete do Governo, 16.176 construções sofreram prejuízos devido às inundações ou desmoronamentos.

Nas cidades onde o estrago foi maior, as vítimas das chuvas não precisarão se preocupar com as despesas médicas, nem mesmo apresentar o Seguro de Saúde quando forem ao hospital.

O motivo é porque em casos de catástrofes, o país considera que essas pessoas podem não ter tido tempo para salvar seus documentos ou dinheiro. 

Requisitos para a gratuidade

O Ministério da Saúde enviou uma notificação a todos os centros de saúde das cidades afetadas pelas chuvas para que deixem de cobrar a parcela de 10% a 30% paga pelo paciente no atendimento médico. 

Os beneficiados devem se enquadrar em um dos requisitos citados abaixo:

  • Vítimas que sofreram estragos na casa devido à inundação, incêndio ou desmoronamento.
  • O chefe da família faleceu ou sofreu ferimentos graves devido à tragédia.
  • O chefe da família está desaparecido.
  • O chefe da família sofreu perdas no trabalho ou está com o trabalho suspenso.
  • O chefe da família perdeu o emprego, ou está sem renda.

Essas pessoas – e seus familiares – estarão isentas de pagamentos em hospitais, farmácias e serviços de assistência social. A medida vale até o final de outubro.

Dependendo das circunstâncias, esse prazo pode ser prorrogado. Na ocasião do terremoto de 11 março de 2011, uma medida semelhante ficou válida por um ano.

Outros tipos de ajuda

Quanto mais tragédias, mais experiências são acrescentadas ao sistema social do Japão. Além dessa ajuda, existem outras como as dedicadas aos familiares dos mortos e reconstrução de casas danificadas. 

Também pode-se recorrer às bolsas de estudo, no caso dos estudantes; ajuda extra do seguro-desemprego para funcionários de empresas que faliram; fundos de apoio para pessoas em dificuldade financeira, entre outros.

Talvez, para alguém que perdeu tudo ou sofreu a perda de familiares nessas chuvas, a ajuda econômica não seja a prioridade. Mas é um amparo importante. Para reconstruir a vida, é preciso manter a saúde física e emocional. Ainda bem que existem medidas assim. 

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