Novos scanners corporais não interferem na privacidade dos passageiros

Scanner corporal testado no Aeroporto Kansai. Foto: Asahi

Scanner corporal testado no Aeroporto Kansai. Foto: Asahi

Mais um sistema de segurança será usado no Aeroporto de Narita (Chiba) a partir do dia 27, de forma experimental. Os passageiros passarão por um scanner corporal para detectar algum objeto estranho sob a roupa.

Ainda este ano, os scanners corporais serão introduzidos nos aeroportos de Kansai e Haneda.

O processo de checagem é simples:

Bonecos representam o passageiro. Foto: 47news.jp

Bonecos representam o passageiro. Foto: 47news.jp

  • O passageiro entra dentro de uma cabine
  • Durante 3 segundos deve permanecer com os braços levantados
  • Uma pequena quantidade de ondas EHF (frequência extremamente alta) é liberada
  • Se for encontrado algum material suspeito a imagem no monitor indica o local do corpo

As ondas EHF, que usam a escala de frequências de 30 a 300 gigahertz, são mais fracas do que o sinal de um telefone celular, consideradas inofensivas à saúde.

Os scanners corporais foram introduzidos em 2009 desde que um nigeriano tentou explodir um avião entre Amsterdan para Detroit, usando artefatos impossíveis de serem detectados nos sensores de metal.

Foto: million-miles.blog.eonet.jp

Foto: million-miles.blog.eonet.jp

O Aeroporto de Narita usou temporariamente os scanners corporais em 2010 mas decidiu interromper depois de receber críticas por invasão da privacidade, ao mostrar o contorno nítido do corpo.

Mas com a aproximação das Olimpíadas de Tokyo de 2020 e o recente caso de um japonês morto por radicais islâmicos, o Japão decidiu reintroduzir os scanners. O equipamento também foi aperfeiçoado. No lugar do contorno do corpo, o monitor exibe o desenho de um boneco humano. O local da presença de material suspeito é indicado no boneco.

Até 2020 os scanners corporais serão instalados em todos os aeroportos internacionais do Japão.

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