Produção de laços artesanais em Iga (Mie). Foto: Mainichi

“Antigamente os nativos chamavam o deus de ‘laço’. É o laço que une a corda, que une as pessoas, que faz cruzar o tempo entre as pessoas. É a força divina. Por isso a corda que nós produzimos é um dom divino, representa o tempo que transcorre. Por vezes se juntam e ganham forma, por vezes se soltam, se cortam, de novo se unem. Esse é o laço, esse é o tempo…” (retirado do filme “Kimi no Na wa”, nas palavras da mãe de Mitsuha, uma das personagens principais).

O filme “Kimi no Na wa” – “Seu Nome”, se for traduzir em português – nos faz pensar sobre as pessoas que são importantes na nossa vida.

A semelhança de cenários reais com o mundo criado por Makoto Shinkai originou uma verdadeira peregrinação a esses locais pelo Japão.

A fábrica artesanal de cordas tradicionais Fujioka de Iga (Mie) é uma delas. Além de receber visitantes de todo o país, os artesãos recebem pedidos para fabricar cordas igual ao do filme.

Kimi no Na wa: a história se passa em meio à aproximação de um um cometa e um estranho fenômeno que faz trocar a vida de dois jovens. Ele “Taki”, que vive em Tokyo e ela, “Mitsuha”, que vive no interior de Gifu. Abaixo, o trailer do filme (em japonês).

Os dois são ligados por um estranho laço. Taki resolve ir até a cidade de Mitsuha em Hida (Gifu), mas quando chega lá descobre que o local havia sido destruído por um meteoro há três anos. Mitsuha, assim como outros 500 moradores estavam mortos.

Taki visita um templo e consegue trocar de corpo com Mitsuha. Ele volta no tempo e tenta salvar os moradores da cidade, alertando para buscarem um refúgio. Mas o pai de Mitsuha descobre que há algo de errado com a filha (que ela não é ela).

Os dois tentam se encontrar. Apesar do vácuo de três anos separando eles, podem se ouvir e sentir que estão perto. Até que um dia conseguem se encontrar.

Mitsuha e Taki continuam com os planos para tentar salvar a vila. De repente a história dá um pulo para oito anos após a queda do meteoro. Os dois moram em Tokyo. Ambos haviam esquecido da “experiência” mas algo dentro deles desperta a sensação de que “há alguém para buscar”. O que acontece depois… é emocionante!

Outros cenários do filme:

Lago da cidade Itomori, do filme. Abaixo, o lago Suwa, em Nagano

Cenários de Hida, em Gifu, que também aparecem no filme

Silvia in Tokyo

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