Hoje, dia 28, foram registrados 113 novos casos de Covid-19 no Japão, o número mais alto desde o fim do estado de emergência, em 25 de maio. Não houve nenhum registro de morte.

Dos 60 casos em Tokyo, 31 incluíam funcionários ou clientes de clubes de lazer. Em Otaru (Hokkaido), 14 pessoas que frequentaram três estabelecimentos de karaokê se infectaram. Em Saitama, dos oito casos registrados hoje, três também envolviam funcionários de uma casa de lazer. 

Exterior

No Japão, os principais focos envolvem estabelecimentos de lazer, e algo precisa ser feito para controlar a propagação nesse meio.

Enquanto isso, no exterior, a situação é muito mais preocupante e parece ter fugido do controle. Nos Estados Unidos, por exemplo, hoje foram registrados 45 mil novos casos, um recorde até agora. 

Os pacientes estão aumentando também no Brasil e em outros países da América do Sul, Oriente Médio e África. Até mesmo a China luta contra um novo foco em Pequim. 

Enquanto os especialistas correm contra o tempo atrás de uma vacina, e os médicos buscam os tratamentos mais eficazes, só nos resta o caminho da prevenção.

Diferente da primeira onda, quando o desconhecido ainda nos causava medo, dessa vez, já temos algumas pistas: evitar aglomerações, usar máscaras, higienizar as mãos, medir a temperatura… enfim, ninguém mais vai entrar em pânico. Mas ainda não é hora de relaxar.

Casos confirmados no dia 28:

  • Aeroportos: 1
  • Chiba: 3
  • Hokkaido: 17
  • Ibaraki: 1
  • Kanagawa: 10
  • Kyoto: 1
  • Miyagi: 2
  • Osaka: 5
  • Saitama: 8
  • Tochigi: 5
  • Tokyo: 60

Números atualizados do Japão (até o dia 28 de junho de 2020):

  • Novos casos: 113
  • Pacientes em acompanhamento: 937
  • Mortos: 971
  • Recuperados: 16.559
  • Total de casos acumulados: 18.467
  • Testes de PCR: 451.772 (5.183 no dia 28)

Comentários

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Uma resposta

  1. Aurélio Tamamoto

    É surpreendente essa ameaça de segunda onda de infectados pelo Covid-19 no Japão, já que baseado nas informações dos jornais, acredito que o governo japonês adotou a maioria da medidas corretas no combate a pandemia, além do mais os japoneses são extremamente disciplinados em tudo, principalmente quando envolve saúde pública. Não sei se esse fato ocorreu, mas acredito que uma manifestação do Imperador também ajudaria muito para que os japoneses mantenham o isolamento social para que não ocorra uma segunda onda. No meu entendimento, o papel dos governantes e o bom senso da população, em segui-los ou não, tem sido determinante para que haja um controle maior do Covid-19. Basta ver os exemplos da Nova Zelândia, que conseguiu controlar a pandemia e dos EUA, maior economia do planeta e teve que se curvar perante ao Covid-19. Seu líder chegou a ser patético ao sugerir injeção de desinfetante em vez de incentivar a quarentena e depois, sem nenhum fundamento científico, dizer que a hidroxicloroquina seria a solução contra o Covid-19. Tentou impor sua opinião junto ao OMS, não consegui e rompeu com a Organização, cortando verba importante para pesquisas que beneficiam muitos países. É de se entender, mas não é aceitável, que Trump se preocupe mais com a economia que com a saúde dos norte americanos, pois é ano de eleição. O ruim disso é que o presidente do Brasil o imita em tudo em relação ao combate do Covid-19 e o resultado é que, infelizmente, não é a toa que EUA e Brasil lideram o número de infectados e de óbitos por Covid-19 no mundo e diferente do Japão, o Brasil ainda está na primeira onda.