(9 de agosto de 2020)

Hoje a temperatura subiu em todo o país. Em Shizuoka, capital, os termômetros chegaram a registrar 37,2ºC.

E quando o clima esquenta, é impossível não avistar pessoas usando sombrinhas. Quem lê de fora do Japão pode achar estranho, mas é assim mesmo. Por aqui, no verão, é comum o uso de sombrinhas que barram os raios UV. Elas ajudam também a diminuir a temperatura corporal. Em Tokyo, vejo inclusive homens, bastante jovens, aderindo à moda nos últimos anos. 

Incompreensível para os estrangeiros

Recentemente, a fabricante de aparelhos de ar-condicionado e purificadores de ar, Daikin, publicou o resultado de uma pesquisa feita com 100 estrangeiros residentes em Tokyo. Perguntados sobre o que eles mais estranharam no verão japonês, cerca de 46% responderam: “o uso das sombrinhas para proteger do sol”. 

Antigamente, na época da bolha econômica, quando a moda era ter uma pele mais bronzeada, as sombrinhas não eram tão populares como hoje. Mas na última década, as mulheres, inclusive as mais jovens, passaram a usar com frequência para evitar problemas de pele. 

Só no Japão

Será que é um costume presente apenas entre os japoneses? Fazendo uma pesquisa rápida entre outros países, parece que sim… 

No Brasil, quando ajudava meu pai no sítio, usávamos chapéu de palha em dias muito quentes. A imagem de sombrinha para o sol era uma realidade que existia apenas em pinturas francesas do século 19. Por outro lado, na praia, havia o guarda-sol gigante, espetado na areia, mas ninguém ousaria carregar ele para andar por aí.

No Japão é comum ver pinturas antigas, mostrando as mulheres de quimono e segurando aquelas sombrinhas coloridas com haste de bambu. Mas aos poucos, ao longo desses últimos 20 anos, as sombrinhas que cortam os raios UV passaram a fazer sucesso. Motivados pela busca da beleza – para evitar manchas na pele provocadas pelos raios UV – e os verões cada vez mais quentes, os adeptos dessas sombrinhas vêm aumentando.

Que tal experimentar neste verão? 

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