A brasileira, buscada pela Polícia de Osaka como principal envolvida na morte da enfermeira Rika Okada, 29, de Osaka, não tinha visto de residência no Japão.
Hoje a polícia fez uma busca no apartamento da brasileira em Hachioji (Tokyo) e descobriu pelos documentos que ela estava residindo no Japão de forma ilegal. O passaporte dela também estava vencido.
Aos poucos as dúvidas vão se esclarecendo
Exames no corpo da vítima comprovaram que ela levou cerca de 50 facadas. A maioria não muito profundas, na altura do tórax. Mas não foi comprovado que foram essas facadas que provocaram a morte. Também não se sabe se as mesmas foram desferidas antes ou depois da morte.
Depois de ser morta em Osaka, o corpo de Rika foi enviado por “takkyubin” (serviço de entrega de encomendas) ao apartamento em Hachioji.
De lá, o corpo pode ter sido levado até o “trunk room” através de outro serviço de transporte de encomendas. A brasileira solicitou o serviço no final de abril, antes da colega chinesa voltar ao Japão.
No material de embalagem foram encontradas as impressões digitais da brasileira.
A suspeita ela está atualmente sob a guarda da Polícia da China, para onde viajou com o passaporte da enfermeira.
Ela havia sido contactada pelo Consulado japonês em Xangai para que se apresentasse. No último dia 27 ela se dirigiu ao local, de onde foi entregue à polícia local.