Aqui no Japão, você pode entrar em qualquer trem ou ônibus e vai descobrir que cada um deles tem seus assentos prioritários, geralmente identificados em uma cor diferente e com um adesivo indicando a preferência para idosos, gestantes, mães com bebês, entre outros.

Algumas companhias ferroviárias, como a Keio Line, colocam os avisos inclusive na plataforma, para avisar os passageiros antes de subirem no trem. O aviso lá embaixo diz: “Omoiyari Zone” (Zona da Hospitalidade). 

Aviso no piso da plataforma indica: “Zona da Hospitalidade”

Por um lado, é louvável a ideia de estabelecer assentos para priorizar essas pessoas. Mas por outro, é de se questionar sobre a necessidade deles.

Se todos fossem sensatos e dessem lugar para quem realmente precisa, não haveria necessidade de assentos “prioritários”, não é mesmo?

Fala-se muito nos maus comportamentos dentro dos trens, como atender o telefone, tossir alto ou carregar a mochila nas costas… mas na minha opinião, a pior atitude vem por parte de pessoas que não cedem o assento para alguém que está precisando.

Não vejo nenhum mal em sentar! Pelo contrário. Indo para o trabalho ou voltando para casa depois de um dia cansativo, com os pés doloridos por causa do salto alto (em alguns casos), é gratificante quando dá para sentar. Mas se na minha frente estiver um idoso, alguém com muletas ou uma gestante, é claro que vou ceder meu lugar!

Quem dera, se a existência dos assentos prioritários não fosse uma necessidade!

Como se diz em japonês?

  • Assento prioritário: yuusen-seki (優先席)
  • Ceder lugar: seki o yuzuru (席を譲る)
  • Boas maneiras: manner (マナー)

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