Pelo calendário chinês, 2020 é o ano do Rato e muitos japoneses escolheram a figura da capivara para simbolizar esse período. Considerado o maior roedor do mundo, a capivara foi trazida ao Japão na década de 1960 – para fins de estudo – e desde então vem conquistando fama no país. 

Desde que passaram a aparecer em comerciais de tevê e jornais, as simpáticas capivaras se espalharam pelos zoológicos, ganhando um tratamento diferenciado, com banhos termais climatizados e muitos mimos. Estima-se que mais de 100 instituições do Japão tenham acomodações para as capivaras. 

Os japoneses não se cansam de ir lá visitar as capivaras, que arrancam risos e muitos flashes de câmeras, enquanto tomam seus banhos, rolam na grama ou tiram um cochilo.

Vejamos alguns locais onde você pode encontrar as capivaras. Por exemplo, no Zoológico de Suzaka, em Nagano, é possível ver elas tomando banho termal com pétalas de crisântemos:

Aquecedor para as capivaras no Nagasaki Bio Park:

Banho termal com morangos no Zoológico de Nasu, em Tochigi:

Atividades de Ano-Novo com as capivaras no Nagasaki Bio Park:

Banho termal com “yuzu” (um tipo de limão) no Saitama Childrens Zoo

Para quem estava acostumado a ver esses animais vagando perto de rios e pântanos no Brasil, é surpreendente a diferença de tratamento no Japão. 

Por aqui, as capivaras adultas chegam a pesar entre 50 e 60 quilos e vivem entre 5 e 10 anos, em média. 

Algumas cafeterias especializadas em animais de estimação, como a Animeal, de Osaka, contam inclusive com a participação de capivaras para fazer as previsões da sorte para o ano. O “Marukuru-chan” é capaz de tocar o sino e ver a sorte dos visitantes. Só no Japão!

Capivara na cafeteria Animal em Osaka

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