Uma radiografista de 55 anos de idade, responsável pelo exame de raio X do estômago de uma brasileira que morreu ao cair da maca, foi indiciada pela Polícia de Gunma por negligência.
“Reconheço que subestimei minha capacidade”, disse a radiografista. O relatório da polícia revela que o incidente ocorreu por volta das 11h25 do dia 8 de maio, durante exames de rotina, em uma empresa de construção em Numata (Gunma).
A vítima, Rosalina Keiko Masuko, de 58 anos, foi colocada na maca para o exame de raio X do estômago, sem a proteção nos ombros para impedir a queda.
A radiografista operou os equipamentos sem verificar a posição de Rosalina, que havia caído da maca e teve a cabeça prensada entre os equipamentos e a parede. A causa da morte foi determinada como hemorragia cerebral após ter o crânio fraturado.
Com 32 anos de experiência, a radiografista disse que nunca havia registrado acidentes. “Deveria ter olhado a paciente com mais atenção”, reconheceu ela.
O exame de raio X foi feito dentro de um veículo móvel da Associação de Bem-Estar dos Trabalhadores do Japão. Para isso, os pacientes tomam o sulfato de bário e são colocados na maca, que é movimentada em vários sentidos, inclusive de cabeça para baixo.
Durante um interrogatório em junho, os representantes pelo exame afirmaram que o protetor de ombros para impedir a queda não era usado porque havia recebido reclamações de pessoas que machucaram o rosto ou tiveram os óculos danificados ao esbarrarem nela.
Resumindo. Além de não usar o protetor, a radiografista não verificou a posição da vítima durante o exame.