O casal Sato afaga a cadela Mei, que conseguiu sobreviver à avalanche. Foto: Mainichi

O casal Sato afaga a cadela Mei, que conseguiu sobreviver à avalanche. Foto: Mainichi

As chuvas de agosto deixaram 73 mortos e 1 desaparecido em Hiroshima. São muitas as histórias emocionantes de vítimas e voluntários que participam nas buscas e reconstrução da área atingida pelos desmoronamentos de terra.

O cão “Pato” que continua desaparecido. Foto: cedida pela família

O cão “Pato” que continua desaparecido. Foto: cedida pela família

Recentemente, o jornal Mainichi destacou a história de uma família que foi salva pelos cães de estimação. Masahide Sato, 65, e outras três pessoas que estavam na casa, estranharam os latidos dos cães na noite do dia 19 de agosto.

Quando abriram a porta, se deram conta de que a montanha estava desmoronando. A esposa, Yuko, abriu a porta que cercava os cães para eles fugirem. Enquanto isso, a filha e os netos entravam no carro. Todos partiram.

O carro ficou preso na lama e os quatro buscaram abrigo na casa de outro filho. Ao amanhecer, voltaram para ver a casa, totalmente tragada pela avalanche de terra.

Na tarde do dia 20 encontraram a cadela “Mei”, coberta de lama e com as unhas quebradas, perto de um restaurante. Estava deitada, sem forças. “Provavelmente foi levada pela avalanche”, disse Yuko.

Cartaz deixado no local onde ficava a casa de Sato, busca pistas do cão desaparecido

Cartaz deixado no local onde ficava a casa de Sato, busca pistas do cão desaparecido

O outro cão, que se chama “Pato”, ainda não foi encontrado. A filha mais velha do casal, Fumiko, usa as redes sociais e espalha cartazes pela cidade para ver se encontra alguma pista.

Segundo o Centro Sanitário local, foram registrados oito casos de busca por cães depois dos desmoronamentos. Cinco conseguiram encontrar seus donos novamente. Mas três continuam desaparecidos. Quem souber do paradeiro de “Pato” pode entrar em contato com a família pelo telefone: 090-6834-3713.

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