Hoje completam-se 20 anos do Grande Terremoto de Hanshin, que atingiu Kobe (Hyogo) e cidades próximas. O abalo, registrado às 5h46 daquele dia, deixou 6.434 mortos e três desaparecidos.

Passageiros em Kobe, carregam a foto de uma vítima que morreu dentro do metrô. Foto: Mainichi

Passageiros em Kobe, carregam a foto de uma vítima que morreu dentro do metrô. Foto: Mainichi

Desde as primeiras horas do dia, os moradores locais se dirigiam aos locais das homenagens, carregando as fotos das vítimas.

Os bebês que nasceram naquele ano, hoje completam a maioridade, criando uma nova geração que aprendeu com as lições do passado.

O terremoto de M7.3 destruiu casas, estradas, edifícios… Cerca de 80% das vítimas morreram soterradas nos escombros ou atingidas por móveis que despencaram com o tremor.

Oração pelas vítimas, ao lado de um relógio que parou de funcionar às 5h46 do dia 17 de janeiro de 1995, em Nishinomiya (Hyogo). Foto: Sankei

Oração pelas vítimas, ao lado de um relógio que parou de funcionar às 5h46 do dia 17 de janeiro de 1995, em Nishinomiya (Hyogo). Foto: Sankei

Foi depois disso que as construções foram revisadas e as normas de segurança para terremotos reforçadas. De acordo com os dados oficiais, 79% das casas foram construídas com sistemas resistentes aos terremotos mas ainda existem bairros com concentração de casas construídas antes do padrão de segurança de 1981.

O Terremoto de Hanshin, como o do Leste do Japão de março de 2011, levantou outra questão, que é a de relacionamentos entre vizinhos e familiares. Em Hanshin, cerca de 1.000 vítimas viviam sozinhas em seus lares, levando mais tempo para serem encontradas.

Escola shougakkou de Nishinomiya construiu 89 estátuas budistas de neve, com vela dentro, em homenagem às vítimas. Foto: Mainichi

Escola shougakkou de Nishinomiya construiu 89 estátuas budistas de neve, com vela dentro, em homenagem às vítimas. Foto: Mainichi

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