Depois do G7, as atenções se voltam para a visita de Obama a Hiroshima

Cerca de 16 mil policiais reunidos de todo o Japão reforçam a segurança em Mie. Foto: Mainichi

Cerca de 16 mil policiais reunidos de todo o Japão reforçam a segurança em Mie. Foto: Mainichi

Começou no dia 26 a cúpula do G7, que tem como algumas das pautas: terrorismo, migração e crescimento econômico fraco.

Serviços de guarda-volumes interrompidos por medida de segurança. Foto: TOKYO-SPORTS

Serviços de guarda-volumes interrompidos por medida de segurança. Foto: TOKYO-SPORTS

Os chefes de Estado e de governo do Japão, Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Canadá já se encontram reunidos em Ise-Shima (Mie).

Há oito anos que o Japão não sediava a cúpula, que termina no dia 27.

Depois de recepcionar os líderes no Santuário Ise, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe conduzirá o grupo para o almoço no hotel Kashikojima.

Os assuntos do encontro são divididos sem cinco sessões. Além das pautas principais, os líderes devem ainda discutir sobre as tensões entre China e seus vizinhos asiáticos, a situação da Rússia e da Ucrânia, a saúde e o clima.

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Visita de Obama

Após os dois dias de encontro, o Japão espera a visita do presidente Barack Obama programada para Hiroshima. A cidade foi devastada por uma bomba atômica, lançada na manhã de 6 de agosto de 1945 pelo exército americano.

Obama, o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar o lugar, antecipou, no entanto, que não se trata de uma visita para pedir desculpas pelo lançamento da bomba atômica.

Em uma entrevista coletiva realizada no dia 25, junto com Abe, Obama lamentou também o crime praticado por um ex-soldado americano em Okinawa, que matou e violentou uma japonesa. “É imperdoável”, disse o presidente, que mostrou sua indignação ao caso.

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Silvia in Tokyo

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