Um dos últimores tremores, de M3.9 foi registrado na manhã do dia 9
Desde o dia 14 de abril, a região de Kumamoto vem sendo atingida por uma série de terremotos. Entre os últimos está o de M3.9 registrado às 7h52 do dia 4, que alcançou 4 graus na escala japonesa em Uki (Kumamoto).
Segundo a Agência de Meteorologia, os riscos de tremores fortes continua na região.
Os terremotos mais fortes foram registrados nos dias 14 e 16, alcançando 7 graus na escala japonesa (shindo), o nível máximo.
Até às 9h do dia 4, o número de tremores entre Kumamoto e Oita chegava a 1.196. Veja em detalhes, de acordo com a intensidade na escala japonesa:
- Nível 7 (shindo 7): dois
- Nível 6 forte (shindo 6-kyou): dois
- Nível 6 fraco (shindo 6-jaku): três
- Nível 5 forte (shindo 5-kyou): quatro
- Nível 5 fraco (shindo 5-jaku): sete
- Nível 4 (shindo 4): 81
Como funciona a escala japonesa (shindo)
shindo | como sentimos |
---|---|
0 | Imperceptível ao corpo humano, mas registrado pelos sismógrafos |
1 | Fraco, mas algumas pessoas sentem quando estão paradas dentro de construções |
2 | Fraco, mas algumas pessoas sentem. Quem tem sono leve pode despertar |
3 | Sentido pela maioria das pessoas. Utensílios de cozinha podem balançar |
4 | Objetos como vasos e porta-retratos podem cair. O tremor é sentido por alguém que está caminhando ou em carro |
5 “jaku” (5 fraco) | O vidro da janela pode se romper. Muros e paredes sem reforço podem apresentar rachaduras. Há perigo de desmoronamentos |
5 “kyou” (5 forte) | Móveis podem tombar. A porta pode ficar travada. O trânsito é interrompido. Algumas casas apresentam rachaduras nas paredes |
6 “jaku” (6 fraco) | É difícil ficar em pé. Móveis pesados podem tombar. Vidros das janelas se rompem e casas menos seguras podem desabar |
6 “kyou” (6 forte) | É impossível ficar em pé sem apoio. A maioria dos móveis não fixos tomba. Surgem rachaduras na terra e há risco de desromoramentos |
7 | Construções menos seguras tombam parcial ou totalmente. Vidros rombem e azulejos caem. Não é possível caminhar |