Espécies de tartarugas compradas em pet shops são encontradas em cidades de Niigata. Na foto abaixo, o animal de 1 metro e pesando cerca de 20 quilos, foi descoberto perto de um córrego em Shibata. Enquanto algumas são levadas a aquários, outras são sacrificadas.

Tartaruga Aligator adotada por aquário de Nagaoka (Niigata). Foto: Mainichi

Tartaruga Aligator adotada por aquário de Nagaoka (Niigata). Foto: Mainichi

Uma das espécies encontradas, a Tartaruga Aligator (wani-game), nativa da América do Norte, tem a cabeça parecida com jacaré e pode chegar a pesar 100 quilos. Já outra espécie encontrada, a Chelydra Serpentina (kamitsuki-game), nativa do continente americano e de água doce, pode chegar a medir 50 centímetros, tem o queixo forte, capaz de decepar o dedo de um ser humano.

Para criar uma Tartaruga Aligator, é preciso uma autorização especial. Em Niigata estão registradas 12 delas, todas com microchip implantado para saber quem é o dono e estado de saúde. Quem criar um animal desse sem autorização está sujeito a multas de até ¥ 1 milhão (R$ 22.372,92) ou prisão de até 6 meses.

A Chelydra Serpentina é proibida no Japão e os donos que criavam antes da lei entrar em vigor devem ter autorização especial do Ministério do Meio Ambiente. As penas incluem multas de até ¥ 3 milhões (R$ 67.118,78) e prisão de 3 anos.

Tartarugas Chelydra Serpentina são sacrificadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Foto: Mainichi

Tartarugas Chelydra Serpentina são sacrificadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Foto: Mainichi

Desde 2009 um total de 8 tartarugas Aligator e 11 Chelydra Serpentina foram encontrados pela Polícia de Niigata. Apesar de serem tartarugas, o destino que as espera é diferente.

As Aligator são adotadas por aquários e voluntários enquanto as Serpentina são entregues ao Ministério do Meio Ambiente, onde são sacrificadas através do processo de “congelamento, induzindo à morte por hibernação”.

Quem pega um animal para criar, têm responsabilidade sobre a vida dele até o fim!

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