Governo japonês continua sem notícia dos japoneses capturados na Síria pelo grupo Estado Islâmico

“Daria minha vida em troca”, disse a mãe do jornalista Kenji Goto. Foto: Mainichi

“Daria minha vida em troca”, disse a mãe do jornalista Kenji Goto. Foto: Mainichi

O prazo dado pelo grupo radical Estado Islâmico terminaria na tarde do dia 23. Na mensagem em vídeo, um homem encapuzado afirma que os japoneses Haruna Yukawa e Kenji Ogawa seriam mortos se o Japão não pagasse um resgate de US$ 200 milhões.

 

“Daria minha vida”, disse Junko Ishida, entre lágrimas, ao falar do filho, Kenji Goto, durante uma entrevista coletiva coletiva hoje no clube de correspondentes estrangeiros de Tokyo.

 

“Kenji não é inimigo do Estado Islâmico e rezo pela felicidade dos islâmicos”, disse Junko, de 78 anos de idade.

 

refens siriaO governo do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, garante que não recebeu nenhum contato direto por parte do EI em relação a prazos concretos, mas considera que o ultimato se encerrou às 15h50, justo três dias depois que o Executivo teve notícia do vídeo.

 

O porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, disse que “a situação é grave mas o governo do Japão faz esforços para conseguir a libertação dos japoneses”.

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