Mãe acusada de ter matado a filha em incêndio tem a sentença revista após passar 20 anos na prisão

Keiko Aoki, em frente ao presídio em Wakayama. Foto: Mainichi

Keiko Aoki, em frente ao presídio em Wakayama. Foto: Mainichi

Keiko Aoki, 51, cumpriu a pena de prisão perpétua durante 20 anos, até que novas provas foram apresentadas e o Tribunal de Osaka decidiu rever o caso.

Keiko foi libertada do presídio em Wakayama no dia 26. “Posso até escutar a voz da minha filha dizendo, quem bom mamãe”, disse a mulher, durante entrevista coletiva.

O pai, Tatsuhiro Boku. Foto: Jiji Press

O pai, Tatsuhiro Boku. Foto: Jiji Press

A filha de Keiko, Megumi, de 11 anos, morreu durante um incêndio em 1995. Na época, a polícia prendeu os pais sob suspeita de terem provocado a morte da filha para obter o dinheiro do seguro de vida.

Keiko e o marido, Tatsuhiro Boku, alegaram inocência. A defesa comprovou que seria impossível provocar um incêndio, baseado em uma confissão assinada por Boku durante o interrogatório.

O Tribunal Superior de Osaka admitiu que o fogo pode ter sido provocado de forma natural.

Assim como Keiko, o marido foi libertado do presídio de Osaka, onde permaneceu esses 20 anos.

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