Sete funcionários da JICA podem estar entre as vítimas

A maioria dos 20 reféns que morreram no ataque do grupo jihadista Estados Islâmico (EI) em Daca, capital de Bangladesh, eram estrangeiros, entre eles japoneses e italianos.

Os reféns foram mortos com armas afiadas, provavelmente facões, segundo informou o diretor da operação militar, general Nayeem Ashfaq Chowdhury, durante uma entrevista coletiva.

Um dos japoneses que conseguiu sobreviver ao ataque, contou que estava com outros sete colegas fazendo a refeição.

O grupo de japoneses fazia parte de um projeto da JICA (Japan International Cooperation Agency) para melhorar a infra-estrutura local.

Depois de 12 horas, a tropa de elite invadiu o restaurante e libertou 13 reféns. Seis seqüestradores foram mortos e um foi capturado. Dois policiais morreram na operação.

Em conversa por telefone, a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, lamentou o episódio ao colega Shinzo Abe e garantiu que tomará providências para garantir a segurança de outros japoneses que se encontram no país.

Vítimas são carregadas durante a operação de resgate. Foto: AFP

Vítimas são carregadas durante a operação de resgate. Foto: AFP

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