Os nomes fazem parte de uma lista feita por 14 países
Até o ano de 2000 todos os tufões recebiam nomes de pessoas, de acordo com o costume dos Estados Unidos. Depois disso, o Comitê de Tufões formado por 14 países do noroeste do Oceano Pacífico e Mar da China Meridional por onde passam os tufões, decidiu batizar os tufões com nomes próprios.
Dessa forma, o primeiro tufão de 2000 foi batizado pelo Camboja de “Damrey”, que significa “elefante”. O segundo tufão foi batizado pela China e o terceiro pela Coreia do Norte, seguindo sucessivamente a lista dos 14 países.
Cada país estabeleceu 10 nomes, de forma que a lista tem 140 nomes, que vão sendo reciclados ao longo do nascimento dos tufões. Com uma média de 25,6 tufões por ano em toda essa região, calcula-se que os nomes se repetem a cada cinco anos.
No caso de tufões muito fortes que provocam grandes estragos, o comitê pode excluir o nome e trocar por outro. No caso de tufões que se formam em outras zonas mas acabam se dirigindo à área de controle dos 14 países, os nomes originais são mantidos, sem fazer uso da lista.
O atual tufão número 10, que se desloca em sentido ao centro do Japão, foi batizado por Laos de “Namtheun” e significa o nome de um rio desse país.
Veja os próximos da lista:
- Meranti (nome de árvore): Malásia
- Rai (moeda de pedra da ilha de Yap): Micronésia
- Malakas (forte): Filipinas
- Megi (peixe “namazu”): Coreia do Sul
- Chaba (hibisco): Tailândia
- Aere (tormenta): Estados Unidos
- Songda (nome de rio do norte do Vietnã): Vietnã
- Sarika (ave que canta): Camboja
- Haima (cavalo-marinho): China
- Meari (eco): Coreia do Norte
- Ma-on (nome de montanha): Hong Kong
- Tokage (constelação de Lagarto): Japão
- Nock-ten (ave): Laos
- Muifa (flor de ameixa): Macao
- Merbok (nome de ave): Malásia
- Nanmadol (ruínas de Nan Madol): Micronésia
- Talas (agudeza): Filipinas
- Noru (corça): Coreia do Sul
- Kulap (rosa): Tailândia
- Roke (nome masculino): Estados Unidos