Pela primeira vez, a FNN retira o mosaico e mostra o rosto da suspeita

A Polícia de Osaka emitiu uma ordem prisão à brasileira Yuri Oishi, de 29 anos, suspeita pelo abandono do corpo da amiga num “trunk room” de Hachioji (Tokyo).

A brasileira fabricou um passaporte no nome da vítima, Rika Okada, e viajou à China, onde se encontra detida por estadia ilegal.

Com o pedido de prisão, a Polícia de Osaka formaliza as negociações para a extradição da mulher ao Japão.

Segundo as investigações, Rika, enfermeira residente em Osaka, foi vista pela última vez no dia 21 de março, quando deixou a clínica onde trabalhava para voltar para casa. No dia 4 de maio a mãe descobriu as manchas de sangue no apartamento da filha e avisou a polícia. No dia 21 de maio o corpo dela foi encontrado dentro de um trunk room, embrulhado em plástico.

O corpo foi enviado por “takkyubin” (serviço de transporte) no dia 24 de março da casa da vítima em Osaka para o apartamento da brasileira em Hachioji, onde provavelmente foi deixado por um mês. As impressões digitais de Yuri Ooishi foram encontradas nos objetos embalados junto com o corpo da enfermeira.

O passaporte foi fabricado no final de março. Com ele, a brasileira viajou no dia 3 de maio à China, acompanhada de uma amiga chinesa. No dia 27 de maio ela se apresentou ao Consulado do Japão em Xangai.

Japão e China não têm um acordo de extradição de presos. Em casos anteriores envolvendo estrangeiros, a China nunca aceitou o pedido por parte do Japão de envio de detidos.

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