Mais desdobramentos do caso da enfermeira de Osaka encontrada morta dentro de um “trunk room” de Hachioji (Tokyo).

A amiga de infância, brasileira, envolvida na morte dela, que atualmente está detida na China por estadia ilegal, passava por dificuldades econômicas. Ela se aproximou da enfermeira, Rika Okada, fabricando um passaporte no nome dela.

Além de não ter permissão de estadia legal no Japão, a brasileira estava desempregada e sem dinheiro.

Os investigadores acreditam que ela pode ter se aproximado da vítima com o objetivo de conseguir o passaporte e viajar para a China, onde se encontra a amiga com quem compartilhava o apartamento até março.

E-mail para a mãe da vítima

Logo depois da brasileira sair do Japão, no início de maio, a mãe da vítima havia recebido um e-mail no celular, no nome da filha.

O e-mail foi enviado através de um servidor localizado na China.

Em abril, a mãe havia visitado o apartamento de Rika e descobriu as marcas de sangue. Em seguida avisou a Polícia de Nishinari, em Osaka, sobre o desaparecimento da jovem.

“Você está bem?”, perguntou a mãe à filha através do e-mail por celular logo após visitar o apartamento. Mais tarde ela recebeu a resposta “não se preocupe”.

Foi esse e-mail, que passou por um servidor localizado na China.

Pessoas relacionadas ao trabalho de Rika também receberam e-mails até meados de abril.

No dia 3 de maio, a brasileira partiu do Aeroporto de Haneda, em Tokyo, para a China, acompanhada da colega chinesa.

 

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