A Jordânia se recusou a entregar a terrorista Sajida al-Rishawi até o final do dia, como havia exigido o grupo Estado Islâmico em troca da vida do jornalista Kenji Goto. O motivo é porque não foi possível confirmar se o piloto jordaniano está vivo.

Representante do governo da Jordânia diz que a troca não foi feita porque não se sabe se o piloto está vivo. Foto: Asahi

Representante do governo da Jordânia diz que a troca não foi feita porque não se sabe se o piloto está vivo. Foto: Asahi

O IE havia exigido que Sajida al-Rishawi fosse libertada na fronteira com a Turquia até a noite do dia 29, em troca de Kenji. Caso a Jordânia descumprisse a exigência, o piloto Muath al-Kasaesbeh seria morto.

“A Jordânia está disposta a libertar Sajida al-Rishawi (mulher bomba que matou 60 jordanianos) pelo piloto, mas como não sabemos se ele está bem, é impossível dar outro passo”, disse um representante do governo jordaniano no dia 29. Na entrevista coletiva, o porta-voz disse também que todos os esforços estão sendo feitos para a libertação do jornalista japonês.

O prazo estipulado pelo EI para a troca de reféns terminou por volta das 23h30 do dia 29 (horário do Japão). Desde então não há notícias por parte dos radicais.

Na Turquia, Kazumi Takatani da equipe de jornalismo da Fuji TV que cobria a possível troca de reféns, sofreu um acidente e morreu. O táxi na qual estava bateu contra um caminhão. Foto: Jiji Press

Na Turquia, Kazumi Takatani da equipe de jornalismo da Fuji TV que cobria a possível troca de reféns, sofreu um acidente e morreu. O táxi na qual estava bateu contra um caminhão. Foto: Jiji Press

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