Dezenove pessoas são mortas por militantes em ataque ao Parlamento da Tunísia

Noriko Yuki, uma das sobreviventes do ataque. Foto: AP

Noriko Yuki, uma das sobreviventes do ataque. Foto: AP

Enquanto era atendida no hospital, a japonesa Noriko Yuki, de 35 anos, disse em entrevista à NHK que estava passeando com a mãe no museu do Parlamento da Tunísia, quando houve o ataque.

 

Turistas foram perseguidos pelos militantes dentro do musu. Foto: Getty

Turistas foram perseguidos pelos militantes dentro do museu. Foto: Getty

“Estava agachada protegendo a cabeça, quando eles atiraram na minha orelha e no pulso. Minha mãe foi atingida no pescoço e não se movia mais”. A mãe, de 68 anos, foi levada para outro hospital onde foi operada.

 

Pelo menos 19 pessoas foram mortas pelos militantes no ataque do dia 18, incluindo turistas do Japão, Itália, França, Colômbia, Polônia, Austrália, Espanha e África do Sul. Outras 44 pessoas ficaram feridas. Entre as vítimas japonesas estão três mortos e três feridos. Dois militantes foram mortos pela polícia.

 

O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, disse que a polícia procura dois ou três cúmplices do ataque.

 

O ATAQUE

 

Ataque matou 17 turistas estrangeiros dois tunisianos. Foto: Reuters

Ataque matou 17 turistas estrangeiros e dois tunisianos. Foto: Reuters

Os militantes invadiram o complexo de edifícios do Parlamento, o qual inclui o Museu Bardo, armados com kalashnikovs e vestidos como seguranças. Cerca de cem turistas estavam no museu.
Após um tiroteio, os militantes foram entrincheirados no interior do museu, que começaram a atirar contra os turistas que desciam do ônibus e perseguiram no interior do museu.

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