Montadora Suzuki confirma irregularidades nos testes de eficiência
Depois da Mitsubishi Motors, foi a vez da Suzuki admitir que ocorreram irregularidades nos testes de desempenho de 16 modelos.
A montadora confirmou no dia 18 que mediu os níveis de emissão e consumo dos veículos vendidos no Japão com um método não homologado, mas negou ter manipulado os resultados.
Os valores obtidos com o método não são falsos, destaca a Suzuki, ao contrário do que aconteceu com a Mitsubishi Motors, envolvida em um escândalo de falsificação de dados.
As irregularidades nos 16 modelos comercializados no Japão desde 2011, representam um total de 2.100 veículos, afirmou o presidente da diretoria da Suzuki, Osamu Suzuki, em uma entrevista coletiva após reunir-se com representantes do Ministério dos Transportes.
“O problema não se aplica aos produtos vendidos fora do Japão”, disse a montadora, que criticou a localização do circuito dos testes, situado “em uma colina próxima do mar, com condições meteorológicas – o vento em particular – que afetam as medidas”.
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Os 16 modelos envolvidos
- Alto (vendidos a partir de dezembro de 2014)
- Alto Lapin (junho de 2015)
- Baleno (março de 2016)
- Carry (setembro de 2013)
- Escudo (outubro de 2015)
- Escudo 2.4 (2012)
- Every (fevereiro de 2015)
- Hustler (janeiro de 2014)
- Ignis (fevereiro de 2016)
- Jimny (2010)
- Jimny Sierra (2010)
- Solio (agosto de 2015)
- Spacia (março de 2013)
- SX4S-Cross (fevereiro de 2015)
- Swift (setembro de 2010)
- Wagon R (setembro de 2012)
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