Sessenta anos após ser exibido nos cinemas japoneses, a refilmagem “Godzilla” foi sucesso nos 3.400 cinemas dos Estados Unidos e Canadá na estreia, trilhando o caminho para o topo das paradas de bilheteria com uma estimativa de US$ 93,2 milhões (R$ 206 milhões) em vendas de ingressos.

É a segunda maior estreia do ano na América do Norte, perdendo apenas para “Capitão América: O Soldado Invernal”.

Godzilla foi tema de 28 filmes e se consagrou como o monstro mais conhecido do cinema. No filme do diretor Gareth Edwards, ele tem 108 metros de altura e é a primeira vez que terá efeitos em 3D.

O filme será exibido em mais de 60 países. No Japão, dia 25 de julho.

Ambientada em várias cidades e países, a trama de “Godzilla” começa em 1999, nas Filipinas, quando os cientistas Dr. Serizawa (Ken Watanabe) e Dra. Graham (Sally Hawkins) descobrem um enorme esqueleto e dois casulos de Mutos – um rompido, outro preservado. Na mesma época, em Tokyo, um desastre natural causa um colapso na usina nuclear comandada pelo físico Joe Brody (Bryan Cranston, da série “Breaking Bad”), matando sua mulher, Sandra (Juliette Binoche).

O filho, Ford (Aaron Taylor-Johnson), tenta convencê-lo a voltar para casa, em San Francisco, nos Estados Unidos. Convenientemente, Ford é um militar especializado em desarmar bombas e terá papel crucial na luta contra a ameaça que o pai tentara impedir.

A batalha entre os monstros Godzilla e Muto impressiona, mas aqui os personagens e o drama humano falam mais alto.

Quem tem mais espaço é Taylor-Johnson, justamente o dono da história mais convencional: o herói que tem filho pequeno e mulher apaixonada (interpretada por Elizabeth Olsen, irmã mais nova das gêmeas Mary Kate e Ashley) esperando por ele em casa.

Tragédias reais ecoam o tempo todo na tela, principalmente o terremoto seguido de tsunami que matou milhares no Japão em 2011, além de danificar a usina de Fukushima. Também é fácil lembrar dos ataques de 11 de Setembro nas imagens de prédios implodindo e aviões caindo, e há uma breve mas bonita referência ao bombardeio a Hiroshima, em 1945.

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