Kiyomi Saito, 46, que morreu atacada por um urso enquanto fazia a ronda no Gunma Safari Park em Tomioka, era uma veterana com 25 anos de experiência.

Carro onde estava Kiyomi. Foto: Jomo

Carro onde estava Kiyomi. Foto: Jomo

Responsáveis pelo parque e colegas buscam as causas que resultaram no trágico acidente registrado na tarde do dia 16.

Kiyomi dirigia um jipe na zona Japão, onde ficam soltos animais como ursos e macacos. O urso que a atacou tinha 5 anos, pesava 110 kg e tinha 1,7m de altura. Uma das barras de proteção estava solta e a janela aberta. Acredita-se que o urso rompeu a barra e entrou no veículo.

O motorista de um ônibus viu o urso dentro do veículo e pediu por socorro. Minutos depois, os funcionários socorreram a colega.

Kiyomi sofreu ferimentos na altura do peito e costela esquerda. Levada de helicóptero ao hospital da Cruz Vermelha de Maebashi (Gunma), a funcionária morreu devido à hemorragia por vota das 15h30.

Formada em uma escola profissionalizante para cuidados de animais em Ishikawa, Kiyomi trabalhava há 25 anos no Gunma Safari Park.

Colegas e superiores dizem que Kiyomi sempre foi muito cuidadosa com a segurança. “Sentimos muito. Foi um acidente que jamais poderia ter acontecido”, disse um dos diretores ao jornal Jomo.

Histórico de acidentes

O Gunma Safari Park foi inaugurado em 1979.  Os visitantes podem passear pelo parque em seus próprios carros ou nos ônibus, em meio a 1.000 animais de 100 espécies.

Em agosto de 1997 foi registrado o primeiro acidente fatal. Um casal que saiu do carro, morreu ao ser atacado por um tigre. Em dezembro de 2010 o motorista de um ônibus ficou gravemente ferido ao ser atingido por um búfalo.

Um especialista em ursos consultado pelo Jomo disse que “os ursos criados dentro de parques não costumam atacar pessoas” e chamou a atenção para cuidados como “verificação das grades protetoras e chaves” para evitar acidentes.

Silvia in Tokyo

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