As investigações sobre o caso da enfermeira de Osaka que foi encontrada morta dentro de um “trunk room” em Tokyo descobriram recentemente que ela havia enviado uma mensagem para outra amiga na manhã do dia 22 de março.

Segundo a reportagem do jornal Yomiuri, a vítima, Rika Okada, teria reclamado à amiga que a brasileira (principal envolvida no caso e detida na China) não ia embora de sua casa. A mensagem foi enviada pelo LINE.

Esse foi o último sinal de vida de Rika. No dia 23, seu corpo foi enviado de “takkyubin” do apartamento onde vivia em Osaka para o apartamento da brasileira em Hachioji (Tokyo).

A Polícia de Osaka acredita que ela pode ter sido morta no dia 22. Rika foi vista com vida na tarde do dia 21, quando deixou a clínica para idosos onde trabalhava.

Rika Okada, no e-mail para outra amiga, no dia 22

“Ela (a brasileira) apareceu ontem à noite e não quer voltar”

Vida de “casal”

Outra reportagem do jornal Sankei conta detalhes da vida da brasileira.

Há cerca de três ou quatro anos, ela apresentou a colega chinesa ao pai, dizendo que iria morar com ela em Tokyo. As duas haviam se conhecido em uma loja de conveniência.

A brasileira começou a trabalhar temporariamente em uma academia de ginástica e era popular entre os colegas pela sua simpatia.

Quem pagava o aluguel e as contas da casa era a chinesa que, em abril, terminou o curso universitário e decidiu voltar à China para trabalhar em uma empresa japonesa.

Uma das hipóteses levantadas pela Polícia de Osaka é que a brasileira se aproximou de Rika para conseguir o passaporte, uma vez que os documentos dela estavam ilegais no Japão.

Logo depois da morte de Rika, a brasileira fez um passaporte no nome da vítima e viajou à China.

O motivo? Pode não ter sido para fuga e, sim, para encontrar com a amiga chinesa. No processo normal da fuga, ela poderia ter escolhido o Brasil como destino, mas não.

A vítima, Rika Okada, 29 anos, em uma foto que havia enviado a outra pessoa pelo LINE

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