O terremoto de M6.8 registrado na noite do dia 22 em Nagano teve como origem a movimentação de duas placas – uma em sentido noroeste e outra em sentido sudeste, que acabaram se movendo em sentido vertical. Como o epicentro foi raso, a cerca de 10 quilômetros de profundidade, o abalo foi sentido com força na superfície.
Perto do epicentro fica localizado a maior falha geológica do Japão, que divide a ilha central Honshu entre o norte e o sul. A força da fricção entre as placas é tão forte que ainda hoje provoca o crescimento das montanhas de Kita-Alps.
O local também concentra outras falhas, como a que deu origem ao forte Terremoto de Niigata de M6.8, há dez anos.
O norte de Nagano também registrou um forte terremoto de M6.7 um dia depois do grande Terremoto de 11 de Março de 2011. Mas nenhum desses casos têm relação com o último terremoto do dia 22.
Até às 10h30 do dia 23, foram registrados 37 abalos posteriores em Nagano, com intensidade acima de 1 na escala japonesa (saindo). A Agência de Meteorologia alerta que o risco de tremores fortes continua durante uma semana.