Tribunal chinês decretou extradição de brasileira envolvida na morte de enfermeira no Japão
A brasileira Yuri Oishi, 31, suspeita pela morte e abandono do corpo de uma enfermeira em um “trunk room” em Tokyo, poderá ser deportada da China ao Japão.
Yuri havia viajado à China com o passaporte da vítima, onde foi detida por estadia ilegal. No dia 20, um tribunal da China aprovou a entrega da suspeita às autoridades japonesas mas a decisão final ainda deverá ser dada pelo governo chinês.
Entenda o caso
No dia 21 de maio de 2014 a polícia encontrou o corpo de uma mulher dentro de um trunk room em Hachioji (Tokyo).
A vítima foi identificada como Rika Okada, uma enfermeira residente em Osaka, que havia desaparecido dois meses antes.
O corpo de Rika foi enviado por “takkyubin” (serviço de transporte) desde Osaka para o apartamento da brasileira, em Hachioji.
Suspeita-se que Yuri fabricou o passaporte com o nome de Rika, e com o documento, viajou à China. As duas eram amigas desde a infância.
No dia 27 de maio de 2014 a brasileira se apresentou ao Consulado do Japão em Xangai, onde foi entregue às autoridades chinesas por estar ilegal no país.
Como Japão e China não têm um tratado de extradição de presos, o caso deverá ser decidido em última instância pelo governo chinês. Em casos anteriores envolvendo estrangeiros, a China não aceitou o pedido por parte do Japão de envio de detidos.
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Como se diz em japonês?
- enfermeira: kangoshi (看護師)
- tribunal: saibansho (裁判所)
- governo chinês: chuugoku seifu (中国政府)
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