Visual elegante, sistema robotizado e localização de detentos com recursos de IT são algumas das características das penitenciárias privadas do Japão
No Japão existem quatro penitenciárias privadas. Recentemente uma reportagem do jornal Sankei mostrou como funciona uma delas, localizada em Hamada (Shimane). Com uma área de 100 mil metros quadrados, abriga 1.500 detentos, 200 funcionários públicos e 400 funcionários civis.
Para entrar, os visitantes passam por vários sistemas de segurança, desde detectores de metal, drogas e materiais plásticos.
AULAS DE COMPUTAÇÃO, HELPER E CULINÁRIA
As penitenciárias privadas, PFI (Private Finance Iniciative) oferecem capacitação vocacional, educação, área esportiva e cobertura médica. Além disso, movimentam a economia local.
Os cursos de capacitação incluem desde conhecimentos de internet, assistência social, auxiliar hospitalar a fabricação de pães.
O Centro de Reabilitação Asahi Shimane tem uma ala de cerca de 40 presos com deficiência ou em idade avançada.
Cada preso dorme em sua cela particular e carrega um sensor de localização na roupa, de forma que podem caminhar sem a companhia dos guardas. A imagem de cada um está reunida numa sala de comando central. A refeição é levada por robôs. Os livros distribuídos são digitais.
[box]Conceito das PFI no Japão:
- Experiência do país
- Conhecimento civil
- Força regional
Onde ficam?
- Mine (Yamaguchi)
- Hamada (Shimane)
- Sakura (Tochigi)
- Kakogawa (Hyogo)
Custo
As quatro juntas custaram ¥ 207,1 bilhões (R$ 4,59 bilhões) aos cofres do governo japonês[/box]