O primeiro-ministro Shinzo Abe (direita), durante a contagem dos votos. Foto: Mainichi

O primeiro-ministro Shinzo Abe (direita), durante a contagem dos votos. Foto: Mainichi

O resultado já era previsto. O Partido Liberal Democrático (PLD), do primeiro-ministro Shinzo Abe, junto com seu partido de coalizão, o Komeito, garantiram 70 novas cadeiras no Senado, que se somam aos 76 existentes. Junto com o total de 15 cadeiras dos partidos Osaka Ishin e Kokoro, Abe conta agora com dois terços da maioria no Senado, o que garante o apoio à reforma da Constituição, que inclui entre outros, a possibilidade do Japão ter um exército, como outros países.

Veja como ficou a distribuição das cadeiras no Senado (o primeiro número representa os candidatos eleitos no domingo somando-se às vagas já existentes):

Ilustração: Jornal Asahi

Ilustração: Jornal Asahi

  • Coalizão do Partido Liberal Democrático + Komei: 70 + 76 = 146
  • Osaka Ishin e Kokoro: 7 + 8 = 15
  • Sem filiação e outros: 4 + 10 = 14
  • Oposição (Partido Democrático, Comunista, Socialista e Seikatsu): 40 + 27 = 67

Nas eleições de domingo foram escolhidos os ocupantes de 121 cadeiras, que se somaram aos 121 já existentes, totalizando 242 representantes do Senado, ou Câmara Alta.

Ao término das eleições, o PLD conta agora com 121 representantes no total. Se nestas eleições tivesse aumentando mais uma cadeira, garantiria sozinho a maioria nas  duas câmaras da Dieta (parlamento japonês), um fato que não ocorre há 27 anos.

Por outro lado, o líder do Partido Democrático (Minshu), Katsuya Okada, conseguiu manter o cargo, ao ser eleito pela zona eleitoral de Mie.

Você sabia?

O Japão é um dos únicos países do mundo a fazer com que os eleitores “escrevam” o nome do candidato ou do partido que quer eleger. Em outros países o costume é assinalar o nome do candidato.

Exemplo de uma cédula eleitoral, de Yachiyo (Chiba)

Exemplo de uma cédula eleitoral, de Yachiyo (Chiba)

Silvia in Tokyo

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